Essas mulheres indígenas da etnia Warao, deslocadas da Venezuela em Boa Vista, norte do Brasil, se ofereceram desde o início da emergência de saúde para traduzir materiais da Organização Mundial da Saúde de prevenção à COVID-19 para o idioma Warao. 

Apesar de estar no meio de uma emergência de saúde e as recomendações sejam para ficar em casa, para o salvadorenho Óscar Leonel*, isso não era uma opção.

“Moro com meu marido e meus dois filhos. A situação é delicada, porque uma das crianças é autista com paralisia cerebral.” 

Lía deixou a Venezuela há um ano e encontrou em Medellín o amor de Alberto, um colombiano que mora nas ruas. O isolamento social os deixou sem sustento.

Carolina, é uma ginecologista-obstetra venezuelana que agora vive em Medellín, onde é responsável por dar tratamento prioritário a todas as mulheres doentes com câncer que necessitam de tratamento de emergência. 

Luis tem 48 anos e é casado com Rita. Durante a emergência do COVID-19, ele está tratando pacientes com câncer e dando a eles informações para manter a calma. 

Rita vive em Medellín e, durante a emergência de saúde causada pela COVID-19, trabalha com idosos e pessoas com diabetes ou hipertensão.